quarta-feira, 5 de outubro de 2011

É MENINA!

Minha amiga Crica da escola está grávida.  Ela já tem um menino muito fofo e obviamente estava torcendo por uma menina... Só que nas férias ela foi para os EUA e lá fez um exame de urina que diz o sexo do bebê e este deu menino.  Ela comprou todo o enxoval azul.
Me disse que nunca teria um genro... que seria sogra duas vezes... eu sentia uma certa frustração na hora dela falar assim... mas brinquei... e comecei a chamar o nenem na barriga de Dudu.  Ela me olhava de cara feia...dizia que não conseguia se imaginar mãe de um Eduardo!
Detalhe: o filho dela dizia pra todo mundo que era menina...
Agora: a ultrasonografia...de novo e MENINA!!! HAHAHAH... VAI SE VESTIR DE AZUL!
Quase todo mundo que tem dois filhos quer ter um menino e uma menina... dizem que é uma experiência bem diferente...deve ser, são dois universos opostos em algumas coisas.
Eu como só tive uma filha mulher, não sei.  Mas é uma experiência e tanto! 
A menina te imita e te contesta. 
Ela te ama e em alguns momentos te odeia.
Primeiro critica suas roupas, depois pega emprestado...
Para mim é como um espelho invertido!
Minha filha é tão igual em alguns momentos e em outros tão diferente de mim! 
Nestes ultimos anos venho aprendendo a respeitar isto e é um grande aprendizado!
 Deixar de ter uma boneca linda que você veste e coloca aonde quiser e ganhar uma grande amiga ou não... 
É uma conquista! 

domingo, 5 de junho de 2011

ESCUTE SUA MÃE ?

A MARTA MEDEIROS NO DIA DAS MÃES PUBLICOU UMA CRÔNICA NA RESVISTA O GLOBO, INTITULADA "ESCUTE SUA MÃE".  A CRÔNICA TERMINAVA ASSIM:

"Se sua mãe é avoada e não enxerga um palmo à frente do nariz, ame-a, simplesmente.  Mas se ela consegue ir além da página dois, não só a ame como a escute.  Confie no  seu sexto sentido, preste atenção no que ela diz nas entrelinhas, respeite sua vivência, acredite no quanto ela lhe conhece e lhe quer bem, aprenda com sua sensatez, aceite seus palpites.  Não é preciso assinar embaixo de tudo o que ela diz, mas, ainda assim, leve em consideração suas dicas e impressões.  Radar de mãe não se despreza.”

Adoro a Marta!  Costumo concordar com a maioria das coisas que  ela escreve! Neste dia, da crônica, saí com minha filha e mostrei a crônica pra ela...  Como eu queria que ela acreditasse!!!
Na verdade, acho que só começamos a pensar assim quando chegamos a maturidade.  Na minha adolescência e juventude, não dava a mínima para o que minha mãe dizia!
Aliás, se eu tivesse ouvido a minha mãe...
Não teria demorado tanto a perder a virgindade!
Não teria sucumbido a uma paixão louca da juventude!
Não teria saído de casa atrás dele.
Não teria sofrido o pão que o diabo amassou durante um ano!
Não teria mantido um casamento infeliz durante tanto tempo!
Não teria... ou teria...
Pensando bem, mãe também erra bastante e na vida é necessário experimentar e errar para aprender!
Como diz meu marido:
“A experiência é como um farol virado para trás, só ilumina o que passou!”
Então, pergunto:
Devemos mesmo escutar as nossas mães?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amor incondicional?

Hoje uma colega da ginástica me perguntou se a minha filha me ajudava numa coisa e eu respondi
- Ela não faz NADA pra mim! 
 Ela achou que era exagero, mas eu pensei bem e vi que era verdade.  Isto fez com que eu ficasse muito triste!
De que adianta minha filha me dar a entrada do show do Paul, me dar máquina de retrato, se nas coisas mais simples do dia-a-dia, ela é incapaz de me ajudar?

Eu procuro sempre ajudá-la, eu compro as coisas que ela pede, corro atrás de tudo que ela precisa...

Quando eu  peço uma coisa simples, como: gravar um CD, me ensinar alguma coisa no computador, lavar um pouquinho de louça... ela enrola, enrola ... e não faz!  Isto magoa!
Por mais que a gente ame incondicionalmente, isto cansa, isto chateia, isto afasta cada vez mais a gente uma da outra!  E isto era a ultima coisa que eu queria que acontecesse!

domingo, 8 de maio de 2011

DIA DAS MÃES DE VERDADE

Bem, chegou o dia das mães...
Almoço com a família, com mãe e filha...
Ganhei uma caixa de bombons do marido (ai, ai, preciso fazer dieta...) mas meu presente de verdade será no dia 21, pois ganhei da minha filha ingresso para ver o Paul.  Acho que vai ser o máximo!
Escolhi colocar aqui esta imagem porque ontem aconteceu uma coisa interessante.  Minha filha estava muito gripada e eu trabalhando. Enviei uma mensagem de celular, quer ir almoçar fora com a gente?
Ela respondeu que não, que estava com dor no corpo e queria ficar quietinha...
Respndi Ok e fui almoçar.
Mais tarde ela ligou pedindo pra trazer um suco de laranja quando voltasse.  Ok, comprei e trouxe.
Não é que a noite ela disse que eu não dei importância quando ela falou que estava gripada, se sentindo mal, que eu não vim pra casa logo, que não liguei pra saber se ela estava melhor?
Ainda disse: Você já foi melhor nisso!
Mãe sempre tem que cuidar, sempre tem que estar pronta a acolher, sarar, saber o que fazer...
Nós somos mesmo incríveis!
Apesar da parte comercial da data... acho que a gente merece um dia especial mesmo!
Então, Felliz Dia das Mães para todas as mães!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Erros e Acertos

Recebi um e-mail do site Personare que assino, falando sobre o meu jeito de ser mãe....A posição da Lua em seu Mapa Astral indica o seu jeito de ser mãe. Este signo também mostra o seu lado emocional e a forma como expressa e vive os seus sentimentos.
A mãe com o signo lunar em Libra, além de ser profundamente elegante, tem uma aptidão nata para encontrar soluções diplomáticas. Interessada em artes e cultura, essa mãe é um exemplo a ser seguido sob vários aspectos.
É alguém com desejos de agradar, em todos os planos, e isso a torna uma ótima mãe. Mesmo tendo que se dedicar a cuidar dos filhos, ela ainda encontra tempo para se fazer bonita e interessante. Essa mãe é uma sedutora!

Chque, não?
Realmente penso que sou uma boa mãe, não porque seja perfeita, nem porque não tenha milhões de erros e sim porque TENTO ACERTAR!
Como gosto de me relacionar com pessoas, com crianças e jovens, sempre curti estar ao lado da minha filha.
Como sempre quis ser mãe, sempre procurei ficar atenta as nescessidades dela, conversar, dar carinho, cuidar do corpo e da mente, dar amor...
Mas, as vezes a vida nos pega em um momento ruim, estamos cansadas, atrapalhadas, com milhões de problemas na cabeça... e nosso filho aparece com algum problema, de saúde, de relacionamento, emocional... e a gente NÃO VÊ, não presta atenção...
E então vem a culpa!  Mas como eu não vi ??? Como aconteceu isso?
Uma vez minha filha era bem pequena, 9 meses, ainda não falava... No domingo, final da tarde, ela caiu do velocípede de lado, chorou um pouquinho... depois sossegou.  fomos para casa, ela ficou meio enjoadinha e acabou dormindo.
Na segunda de manhã acordei atrasada pra trabalhar, saí correndo, levei ela pra creche...Não percebi nada...  Lá pelas 11 horas me ligam da creche.  Aconteceu alguma coisa com ela?
Não, por que?
Porque toda vez que a gente encosta no ombro direito dela, ela começa a chorar...
Fiquei super preocupada, mas como eu não podia sair naquela hora meu marido foi buscá-la e levá-la no médico... O resultado foi que ela havia destroncado, luxado, o ombro...
Quando eu cheguei em casa, observei ela muito chorosa, não mexendo aquele braço.  Tudo que ia pegar era com a outra mãozinha.
Ai! Que dó!  Que peninha! Que culpa!
Como eu não vi?
Quando adolescente ela estava sofrendo bullyng na escola, os meninos sacaneando ela pela internet... nesta época eu estava doente, de licença médica.  Vi que ela andava triste, cabisbaixa, perguntei, disse que era nada... e eu deixei pra lá.  Levei meses para saber!
Semana passada foi uma grande amiga que passou por isso... a filha estava com um problema e ela achou que a menina estava querendo chamar atenção...
E quantos casos, não é?
Simplismente a gente não vê porque está  preocupada com nossos próprios problemas, está anisosa, angustiada, sei lá!
 Porque nós mães, somos humanas e erramos também, graças a Deus!

domingo, 1 de maio de 2011

Dia das Mães...


Minha filha esta semana colocou o seguinte texto no perfil dela do facebook...
‎3 anos: "Mamãe, te amo."
11 anos: "Mãe, não enche."
16 anos: "Minha mãe é tão irritante."
18 anos: "Eu quero sair de casa."
25 anos: "Mãe, vc tinha razão."
...
30 anos:" Eu quero voltar pra casa da minha mãe."
50 anos: "Eu não quero perder a minha mãe."
70 anos: "Eu abriria mão de TUDO pra ter minha mãe aqui comigo."
Vc só tem 1 mãe. Coloque isso no seu mural se vc admira e ama a sua mãe.
Quando eu comentei, disse... Bem filha, já que você tem 21 fica entre o "Eu quero sair de casa"... e "o mãe você tinha razão.."  e o pior é que é isso mesmo...
Quando eu tinha a idade dela tive uma relação muito conflituosa com a minha mãe... tanto que aos 21 saí de casa e fiquei morando fora, primeiro com um namorado, depois com a minha irmã.  Passei muito sufoco, fiquei doente, tinha dia que não tinha dinheiro pra comer na rua...e só ía comer lá pra meia noite!  Mas, não queria voltar pra casa pra não dar o braço a torcer.
É verdade que minha mãe era extremamente autoritária, ela queria impor as suas opiniões a força e acontece que eu já tinha 21 anos, já trabalhava e me achava dona do meu nariz... Provei pra ela que eu era capaz e voltei pra casa um ano depois, a pedido dela e sobre condições bem diferentes.
É verdade que os filhos mudam de opinião sobre suas mães... mas..
As mães também mudam de opinião sobre seus filhos!
Afinal, mães, filhos, todos nós somos gente
e gente, muda, pensa diferente, perdoa, refaz as relações,
Refaz a vida!
"Roda mundo
roda gigante,
Roda Moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
As voltas do meu coração!"

terça-feira, 26 de abril de 2011

SER MÃE DA PRÓPRIA MÃE...



Na foto eu com minha mãe, que acabou de fazer 84 anos...
Quem tem o prazer de ter sua mãe viva por muito tempo, muitas vezes começa a conviver com o ônus (?) de ver este ser tão importante da sua vida envelhecer, muitas vezes adoecer, se esquecer... dos detalhes bobos, das coisas importantes, de como se cuidar, de onde mora e até de quem é você!!!
Há uns dez dias estive na minha sogra fazendo uma visita.  Após conversarmos por mais de uma hora, falávamos da compra de apartamentos parcelados e de repente ela fala assim:
“- A Maria Clara está fazendo assim! Ela diz que é fácil pagar o apartamento parcelado...”
Gelei... Ué? Se eu não sou a Maria Clara, com quem ela acha que está falando?  Achei melhor não comentar, mas a sensação era muito ruim... Então entendi porque quando ela está assim e o Gilson vai visitá-la, ele volta tão mal, até meio deprimido....
Esta semana também convivi com uma filha dividida... uma professora da escola chegou para trabalhar chorando.  A mãe está com Alzaimer grave, não pode mais ficar sozinha em casa, ela não tem como pagar acompanhantes... resolveu interná-la numa casa de repouso para a terceira idade.  Ela só tem um irmão, que mora em São Paulo, não oferece ajuda, mas a critica por  internar a mãe...
Ela se sente culpada, chora, será que é o melhor?
Como cuidar de nossa própria mãe? Como inverter os papéis e ficar com a cabeça sã? Não era esta mãe que há pouco tempo nos ninava  cantando  pra gente dormir, fazia comidinhas deliciosas, nos dava remédio quando estávamos doentes, nos dava colo quando queríamos chorar, nos emprestava aquele dinheirinho...
De repente! Somos as adultas da história e elas começam a ser um pouco crianças.  Cuidar sim, mas não podemos abrir mão da nossa vida.  Como conciliar?